“Chuang Tzu e Hui Tzu
Atravessavam o rio Hao
Pelo Açude.
Disse Chuang:
‘Veja como os peixes
Pulam e correm tão livremente:
Isto é a sua felicidade’.
Respondeu Hui:
‘Desde que você não é um peixe,
Como sabe
O que torna os peixes felizes?
Chuang respondeu:
‘Desde que você não é eu,
Como é possível que saiba
Que eu não sei
O que torna os peixes felizes?’
Hui argumentou:
‘Se eu, não sendo você,
Não posso saber o que você sabe,
Daí se conclui que você,
Não sendo peixe,
Não pode saber o que eles sabem.’
Disse Chuang:
‘Um momento:
Vamos retornar
A pergunta primitiva.
O que você me perguntou foi
‘Como você sabe
O que torna os peixes felizes?’
Dos termos da pergunta
Você sabe evidentemente que eu sei
O que torna os peixes felizes.
Conheço as alegrias dos peixes
No rio,
Através da minha própria alegria, à medida
Que vou caminhando à beira do mesmo rio”. - A via de Chuang Tzu
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Milagres
"Bankei estava pregando tranquilamente a seus discípulos, um dia, quando seu discurso foi interrompido por um padre de outra seita. Essa seita acreditava no poder dos milagres e achava que a salvação vinha da repetição de palavras sagradas.
Bankei parou de falar e perguntou ao padre o que ele queria dizer.
O padre começou a alardear que o fundador de sua religião podia ficar na margem de um rio, com um pincel na mão, e escrever um nome sagrado num pedaço de papel que o assistente segurava na outra margem.
O padre perguntou: Que milagres você pode fazer?
Bankei replicou: Apenas um. Quando estou com fome, eu como e quando estou com sede, eu bebo." (Steiner, N.C. Monja Coen: a mulher nos jardins do Buda. p.186)
Bankei parou de falar e perguntou ao padre o que ele queria dizer.
O padre começou a alardear que o fundador de sua religião podia ficar na margem de um rio, com um pincel na mão, e escrever um nome sagrado num pedaço de papel que o assistente segurava na outra margem.
O padre perguntou: Que milagres você pode fazer?
Bankei replicou: Apenas um. Quando estou com fome, eu como e quando estou com sede, eu bebo." (Steiner, N.C. Monja Coen: a mulher nos jardins do Buda. p.186)
Marcadores:
AtmaHari,
auto-conhecimento,
citações
Assinar:
Postagens (Atom)